Audácia de bandidos e assaltos a todo o momento deixa população de bairro em estado de choque
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“Toda semana tem roubo aqui. Eles (ladrões) não se incomodam com nada e até durante o dia cometem crimes”. O desabafo é de um morador do bairro Alvorada II que já teve a casa invadida duas vezes em menos de um mês. Com medo de aparecer ele não terá o nome divulgado e será chamado na reportagem de Joaquim.
Assim como Joaquim, outras pessoas do bairro denunciam que os ladrões “perderam a vergonha” e estão agindo a qualquer hora do dia. “Na última vez que tentaram invadir a minha casa quebraram as sirenes do alarme, mas como toca no celular também vim correndo e consegui evitar o assalto”, conta o homem que acumula histórias de crimes no lugar.
Em outra situação Joaquim garante ter visto ladrões pularem de casa em casa para roubarem utensílios. Como o bairro é novo e possui várias obras, material de construção é levado com facilidade e a todo o momento. “Os moradores estão assustados e inseguros com a situação que se repete”, lamenta.
Como o bairro é distante e ermo é usado ainda como local para desova de carros roubados, como noticiado pelo portal em março deste ano, relembre AQUI. Com a onda de violência algumas pessoas já desistiram do sonho da casa própria e se mudaram para outros endereços. “A gente peleja para comprar um lote e quando vai, constrói é roubado várias vezes. É muito difícil”, desabafa Joaquim que cobra uma ação mais energética da Polícia Militar na região.
Apesar do relato do morador, a Polícia Militar, PM, informou que o bairro Alvorada II ocupa a posição de número 16 entre os bairros que mais registraram arrombamentos na cidade no mês de junho. Foram 14 ocorrências registradas este ano, nos meses de janeiro, fevereiro e junho foram três registros em cada um dos meses. Em março e maio foram dois casos e outra ocorrência em abril.
Duas guarnições, segundo a assessoria de imprensa da PM, fazem o policiamento na área. A Patrulha de Atendimento Comunitário, PAC, e Patrulha de Prevenção Ativa, PPA. A polícia reforça a necessidade em se fazer o registro da ocorrência para que, com dados reais, possa programar alguma operação específica. Sobre a demora dos militares atenderem algum chamado pode acontecer de as viaturas estarem empenhadas em outras ocorrências.
Por Marcelo Paiva