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Cemig prevê redução de 3,4% na demanda com horário de verão

Começou neste Domingo o horário de verão 2009/2010, que se estende até 0h do dia 21 de fevereiro de 2010, totalizando 126 dias de duração, sete a mais que na edição passada.

Na área de concessão da Cemig, está prevista uma redução na demanda máxima de até 3,4%, correspondendo a cerca de 240 MW, potência que equivale à geração de quase duas usinas do porte da Usina Térmica de Igarapé (131 MW) ou de quatro geradores da Usina de Três Marias (66 MW cada). A economia também é suficiente para abastecer 100% de uma cidade de 700 mil habitantes no horário de pico. No caso de grandes regiões, equivale a 30% da carga de pico de todo o Triângulo Mineiro e a 12% da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com Wilson Fernandes Lage, engenheiro de Operação do Sistema da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o principal benefício do horário de verão é a diminuição do consumo de energia. A medida proporciona, ainda, o aumento da confiabilidade e segurança da operação do sistema elétrico, graças à redução da demanda máxima durante o horário de pico de carga do sistema elétrico brasileiro, que ocorre no período das 18h às 22h. Para o consumidor residencial, a economia é conseguida com o menor tempo de utilização da iluminação artificial, podendo ser obtida uma redução de até 5% no consumo mensal de energia, exemplifica o engenheiro.

Segundo Wilson, o segundo maior benefício deve ser a economia de energia de até 0,5% na carga total dos 774 municípios atendidos pela Cemig, o que representa uma redução de cerca de 30 MW médios ou 91.000 MWh durante todo o período do horário de verão, o suficiente para abastecer as cidades de Sete Lagoas ou Uberaba durante um mês, com uma população total de cerca de 500 mil habitantes.

Os estados do Norte e Nordeste do país ficam de fora da medida, pois os benefícios são muito pequenos para essas regiões. Como elas ficam localizadas próximas à Linha do Equador, as diferenças de luminosidade entre as estações do ano são bem menos acentuadas e, consequentemente, oferecem condições técnicas menos favoráveis para a obtenção de benefícios com a aplicação da medida.


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