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Comitês de bacias dos rios das Velhas e Paraopeba pedem melhoria na gestão hídrica

Os representantes dos comitês das bacias dos rios das Velhas e Paraopeba, cobraram, no encontro regional do Seminário Legislativo Águas de Minas III – Desafios da Crise Hídrica e a Construção da Sustentabilidade, realizado nessa terça-feira (11) em Belo Horizonte, novas ações que melhorem a gestão das águas no Estado.

O evento, realizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no Sesc Venda Nova, contou ainda com a presença de representantes do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igan), da Agência Reguladora dos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (Arsae-MG) e autoridades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Segundo o vice-presidente do Comitê da Bacia do Rio das Velhas, Ênio Resende de Souza, a crise não é apenas hídrica, mas de ecossistema. Ele destacou que a falta de chuvas é um fator relevante e vem reduzindo a quantidade de água do rio, mas que a qualidade também está em situação crítica, graças à insuficiência no tratamento de esgoto. Para ele, o nível de poluição é preocupante, e pouco se fala em melhoria da oferta de água. 

Encontro Regional do Seminário Legislativo Águas de Minas/ Foto: Ricardo Barbosa/ALMGEncontro Regional do Seminário Legislativo Águas de Minas/ Foto: Ricardo Barbosa/ALMG

“Temos que melhorar a recarga hídrica, e isso depende da infiltração da água no solo, que se dá pela redução do escoamento superficial e com a preservação da vegetação”, salientou. O palestrante lembrou, ainda, que é preciso trabalhar os territórios de forma diferenciada, de forma a atender as especificidades locais.

O presidente do Comitê da Bacia do Paraopeba, Dênis Martins da Costa Lott, afirmou que a crise é de gestão, que se acumula pela omissão dos órgãos reguladores. Ao lamentar o fato de não haver um plano diretor para o Rio Paraopeba, o especialista destacou que o planejamento deve levar em conta os aspectos ecológicos, sociais e econômicos para melhorar as condições de conservação da água. 

Para isso, ele propôs o fortalecimento institucional e técnico dos comitês, o controle do despejo de resíduos provenientes de esgoto sanitário, industrial e minerário, o incremento das disponibilidades hídricas, o aumento da oferta de água, a construção de estações de tratamento de esgoto, a preservação das matas ciliares e a proteção dos mananciais.

Com Ascom ALMG



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