O estudante mineiro que fazia o último ano de Engenharia Elétrica, na Universidade Estadual Paulista, Unesp, de Bauru, Humberto Moura Fonseca, durante “prova de resistência” feita junto aos amigos, bebeu 25 doses de vodca, e faleceu.

Humberto Moura Fonseca / Foto: arquivo pessoal

O estudante nasceu em Passos, cidade no Sul de Minas, e morava em Bauru por causa da universidade. Em sua página na rede social uma de suas citações favoritas se tornou realidade no último encontro com os amigos. "Melhor morrer de vodka do que de tédio", frase do poeta Russo Vladimir Maiakóvski. Veja AQUI no perfil de Humberto.

O laudo necroscópico do Instituto Médico Legal, IML, revelou que o estudante era cardiopata e morreu de enfarte, possivelmente causado pelo excesso da bebida alcoólica. O óbito aconteceu no último sábado, 28, em uma festa Inter Reps, em Bauru.

O consumo exagerado de álcool pode ter potencializado o problema, reduzindo a circulação do sangue para o coração e causando o enfarte que o matou. "É muito provável que o consumo excessivo de álcool tenha potencializado a doença pré-existente", disse o diretor do IML de Bauru, Roberto Carlos Echeverria.

Outras três estudantes que participava da "prova de resistência" foram internadas em coma alcoólica. Duas delas receberam alta. Apenas a estudante Gabriela Alves Correa, de 23, continua internada.

Segundo o delegado que acompanha o caso, Kleber Granja, o resultado da pericia não muda a linha de investigação. O local de evento estava sem alvará para comercializar bebidas alcoólicas e não possuía estrutura adequada de socorro aos consumidores.

No momento apenas doi estudantes também da Unesp, Luís Henrique Menegatti, de 22 anos, e Gabriel Juncal Pereira, de 25 anos, são responsáveis pela festa e poderão responder, ao final do inquérito por crimes de homicídio como dolo eventual, quando não tem intenção, mas se assume o risco, e três lesões corporais.


Com Itatiaia