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Gusa de Sete Lagoas tem nova alta na Balança Comercial devido ao dólar

O segundo semestre começou com duas altas consecutivas na Balança Comercial, puxadas, principalmente, pela comercialização do Ferro Gusa. Novamente, o produto apresentou em agosto um aumento de 39% nas vendas para o exterior, se comparadas ao mês anterior. Com isso, as exportações das indústrias locais passaram de US$39,8 milhões em julho para US$43,7 milhões no mês seguinte, segundo a pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES), do Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM). Este resultado manteve o município em 15ª lugar no ranking mineiro de exportação.

As exportações apresentaram uma alta de 9,8% entre os meses pesquisados, ao contrário das importações, que registraram uma queda de 14,6% e passaram de US$35,46 milhões em julho para US$30,30 milhões em agosto. Pela segunda vez consecutiva, a Balança Comercial registrou um saldo positivo e gerou um superávit de US$13,4 milhões, o quarto de 2015. No acumulado do ano, as importações também registram queda, de 37,5%, se comparados os valores registrados no mesmo período de 2014, diferente das exportações, que apresentaram uma alta de 2,11%.

O dólar é um dos principais fatores para o aumento do gusa / Foto: Sama Santa Marta Siderurgia LtdaO dólar é um dos principais fatores para o aumento do gusa / Foto: Sama Santa Marta Siderurgia Ltda

Somente o ferro gusa movimentou US$26,7 milhões em vendas para o exterior em agosto, o que representou 45,5% da pauta de exportação do município. Em seguida, o setor automobilístico ocupou 43,3% das exportações das indústrias locais. Os principais parceiros comerciais de Sete Lagoas são a Argentina, com um valor acumulado em 2015 de US$123,8 milhões, que representa 42% das vendas, e os Estados Unidos, com 20,5%.

Sete Lagoas seguiu a tendência de alta registrada no país. O Brasil gerou em agosto um superávit de US$2,7 bilhões, o sexto mês em 2015 com resultado positivo na Balança Comercial. Para o Diretor de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Herlon Brandão, a alta do dólar é uma das principais razões para esses resultados. “O câmbio influencia e também a produção nacional, aumento dos investimentos na produção de minério de ferro, de petróleo e aumento na safra. São todos os fatores que contribuem para o desempenho das quantidades embarcadas”, explicou.


Com Ascom Unifemm



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