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Embrapa adota práticas de aumento de fertilidade do solo e estratégicas para driblar a seca

Construir a fertilidade dos solos, possibilitando aumento radicular das culturas e conseqüente acesso aos nutrientes e água, é uma das necessidades no cenário vivido hoje principalmente por agricultores das regiões Sul e Sudeste do Brasil, onde as altas temperaturas e os períodos de estiagem estão mais freqüentes. Segundo pesquisadores da Embrapa, um solo fisicamente adequado apresenta condições favoráveis ao crescimento radicular, com boa infiltração de água para evitar o escorrimento superficial e que não atinja altas temperaturas. 

Embrapa Milho e Sorgo de Sete Lagoas-MG / Foto: DivulgaçãoEmbrapa Milho e Sorgo de Sete Lagoas-MG / Foto: Divulgação

Emerson Borghi, do Núcleo de Desenvolvimento de Sistemas de Produção da Embrapa Milho e Sorgo de Sete Lagoas-MG, explica que quanto mais altas as temperaturas maiores são as taxas de evaporação de água no solo e de transpiração da planta, o que resulta em degradação de raízes e morte de microrganismos. “Sem ar e água, a raiz não realiza suas funções. O modelo de produção adotado pode contribuir para degradar ou conservar. Daí a importância da presença da matéria orgânica”, afirma. 

Segundo ele, o grande benefício desse composto é a retenção de água. O Sistema de Plantio Direto, por exemplo, impede que as temperaturas subam muito na superfície, reduz as perdas de água e estimula a atividade microbiana. “A simples presença de palha reduz em até 19 ºC a temperatura na superfície do solo. A cobertura diminui a temperatura tanto ao longo do dia quanto nos meses mais quentes do ano. O segredo é a rotação de culturas, diversificando espécies, e não a sucessão, simplesmente”, apresenta. 

Com Ambiente Rio



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