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Cerca de 28% das mortes no Brasil são de motociclistas

Hoje (27) é comemorado o Dia Nacional do Motociclista, mas infelizmente nem tudo é motivo para celebração. No período de uma década, o número de motocicletas subiu 247%, contra 11,3% de aumento populacional. Nesse mesmo período, o custo das internações hospitalares decorrentes de acidentes com motos aumentou 128,5%, e, em 2013, alcançou o valor de R$ 112 milhões. E na metade deste período, o número de internações de motociclistas acidentados aumentou 113% e, atualmente, cerca de 28% das mortes de acidentes de trânsito são de pessoas que estavam em motocicletas.

Para o engenheiro ambiental, Juliano Andrade, a moto hoje é muito mais do que um veículo de transporte, e sim de passeio. “Na estrada, como a velocidade é maior, tenho mais equipamentos, como jaqueta, calça, bota e um protetor de joelho”, disse o engenheiro que tem como prioridade a segurança e prudência no trânsito.

 Engenheiro Ambiental e motociclista, Juliano Andrade / Foto: Juliana Campolina Engenheiro Ambiental e motociclista, Juliano Andrade / Foto: Juliana Campolina

A motocicleta expõe o condutor, dessa forma o indivíduo fica vulnerável a qualquer risco de acidente, por isso se faz necessária a atenção redobrada no trânsito, respeito às regras de legislação e uso obrigatório dos equipamentos de segurança. Alguns simples cuidados podem ajudar bastante no trânsito.

1. Use seu capacete sempre afivelado, com adesivo refletivo e certificado pelo Inmetro;
2. Os capacetes têm tamanhos diferentes: é necessário usar o tamanho certo, que depende da circunferência da cabeça. Experimente antes de comprá-lo e prefira os de cor clara, pois dão melhor visibilidade e segurança;
3. No Brasil todos os capacetes necessitam de certificação do INMETRO. Se não tiver o selo do INMETRO, não compre! Os capacetes certificados têm recomendação de uso por três anos e no caso de observar sinais de danos antes desse tempo, descarte-o e adquira um novo capacete;
4. Conduza sua moto sempre de maneira defensiva, procurando antecipar os movimentos de pedestres e veículos. O excesso de autoconfiança pode levar a um acidente;
5. Se for beber não pilote e se for pilotar, não beba;
6. Antes de sair, revise itens básicos como freios, pneus, corrente, faróis e lanternas;
7. Redobre sua atenção ao trafegar na chuva, em pisos molhados, com areia ou óleo. Muita atenção a buracos e irregularidades no pavimento;
8. Mantenha sua documentação e a da motocicleta sempre em dia;
9. Use roupas resistentes e claras, que facilitam a visualização especialmente à noite;
10. As calças devem ter boca estreita para evitar que se prendam na corrente da moto. Jaquetas com zíper e punhos justos facilitam os movimentos;
11. O uso de luvas sem forro permite maior aderência das mãos nos comandos, sem perder a sensibilidade e garantindo a proteção;
12. Utilize calçados fechados e resistentes, preferencialmente botas, com salto baixo e sola de borracha, sem acessórios que possam se prender nos pedais e correntes;
13. Procure sempre ocupar o seu espaço com atenção plena e consciência, mantendo-se atento ao movimento de todas as outras pessoas: motoristas, pedestres e ciclistas;
14. Mantenha o farol da sua motocicleta sempre aceso, mesmo durante o dia, para ser visível aos motoristas, pedestres e outros motociclistas;
15. Quando for mudar de faixa sinalize sempre com antecedência sua intenção;
16. Mantenha uma distância segura em relação ao veículo da frente, tenha prudência ao fazer ultrapassagens e não trafegue pela calçada, acostamentos ou por locais utilizados por pedestres;
17. Mantenha-se fora dos ‘pontos cegos’. Ao ultrapassar um veículo, passe pelo ponto cego o mais rápido possível.

Para reduzir o auto índice de acidentes com motociclistas no país, os condutores devem seguir as regras da legislação de trânsito e ter prudência.


Da redação com Ascom Saúde



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