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Pendências de finalização da obra de captação de água do Rio das Velhas é discutida com BNDES

O prefeito Márcio Reinaldo e o presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sete Lagoas (SAAE), Joaquim Matoso, estiveram reunidos com técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro, nesta segunda feira (18). O encontro foi para definir novo cronograma e projeto de finalização das obras de captação de água do Rio das Velhas, já que os atuais vencem no próximo mês.

Para que as obras continuem com mais agilidade, o município trabalha no pagamento da última medição realizada no valor de R$ 3,791 milhões e no aporte de R$ 4,179 milhões no “Fundo Garantidor para Aumento de Contrapartida”, exigências do contrato com o BNDES. “Todo esse montante significa praticamente a totalidade de recursos que ainda faltam ser aportados como contrapartida do município”, alegou o presidente do SAAE, que assim como o prefeito criticou a exigência do BNDES.

Marcio Reinaldo e Joaquim Matoso reunidos com representantes do BNDES / Foto: DivulgaçãoMarcio Reinaldo e Joaquim Matoso reunidos com representantes do BNDES / Foto: Divulgação

Segundo o prefeito entre as pendências, ainda restam algumas relacionadas à energia para que a captação seja feita. “A CEMIG não cumpriu ainda com sua parte e ainda não levou energia ao local”, afirmou Marcio Reinaldo. Outra demanda relacionada a energia, é a compra de um inversor de frequência para dar funcionalidade à obra e evitar que o sistema elétrico do município de Funilândia seja prejudicado.

“Eu acho que o BNDES não está sendo o parceiro adequado neste ajuste ao exigir toda a contrapartida do município de forma imediata. Primeiro, nós temos um contrato com o banco, já trabalhado ao longo do tempo e que não teve nem um centavo de ajuste e correção. Os problemas caem nas costas do município e o banco se isenta de responsabilidade como aconteceu com a usina de energia que precisou ser feita no local. O problema veio do projeto básico, mas o problema apareceu. E tem também esse inversor de frequência que vem da CEMIG que não está cumprindo o papel dela”, contextualizou o prefeito.

De acordo com o técnico do BNDES, Arian Bechara, a CEMIG será cobrada para que cumpra sua parte no projeto. Ele ainda destacou que vai trabalhar até o próximo mês na execução de um novo plano de trabalho e um novo cronograma.

Para compor parte dos recursos que precisam ser aportados pelo município, Márcio Reinaldo deve utilizar cerca de R$ 4,5 milhões do PAC 1 que está na Caixa Econômica Federal.

Ainda de acordo com o prefeito nos dias 25 e 28 deste mês, será apresentado como estudo de caso na “XVIII Marcha dos Prefeitos” em Brasília, o histórico do projeto de captação do Rio das Velhas. “Toda essa situação é mais um sintoma de como os prefeitos de todos os municípios, principalmente médios e pequenos, sofrem com os desafios locais de cada cidade”, afirma.


Ascom PMSL



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