Morte de gestante no Hospital Nossa Senhora das Graças revolta familiares e amigos
- Categoria: Cidades
A morte da gestante Josiane Silva Brito Lima na última quinta-feira (26) revoltou familiares e amigos da mulher de 30 anos, que seria mãe pela segunda vez. Segundo os familiares a gestante foi ao Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) na terça-feira porque sentia dores, após ser examinada foi orientada a voltar para casa, pois o bebê não nasceria naquele dia.
Na quinta-feira Josiane começou a sentir as contrações e deu entrada no HNSG as 11h36, quando foi avaliada e diagnosticada com ausência de batimentos cardiofetais, a gestante foi encaminhada para a ultrassonografia o que constatou a morte do feto.
A irmã que acompanhou o parto diz que foi um parto forçado. “Um médico subiu em cima da Josiane, apertou a barriga dela, e outra médica puxou o bebê com ferro”. Após ver o menino Lucas Emanuel morto, a tia da criança conta que desmaiou, e foi retirada da sala de cirurgia.
O HNSG informou através de nota que Josiane após o parto foi encaminhada para a Sala de Recuperação Anestésica, depois ela teve hemorragia, foi feita uma curetagem, mas a situação se agravou. A paciente foi encaminhada para a UTI às 18h, e lá a equipe de obstetras realizou histerectomia (retirada do útero). Após o procedimento cirúrgico a paciente teve uma parada cardiorrespiratória, foi feita as manobras de ressuscitação, mas Josiane não resistiu vindo a óbito às 20h21.
A família da paciente solicitou ao hospital o Prontuário Médico da paciente, o qual deve ficar pronto em aproximadamente 10 dias. Ainda no dia da morte de Josiane e de seu bebê, segundo nota do HNSG mais três fetos tiveram óbitos. Um natimorto (feto que morreu dentro do útero) com 23 semanas (menos de quatro meses) e dois óbitos neonatais gêmeos com 23 semanas de gestação.
Com MG Record