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Agentes municipais são capacitados para atuar no combate a Chikungunya

Como uma ação das ações de enfrentamento da doença, a Prefeitura de Sete Lagoas/Secretaria de Saúde, por meio da Superintendência de Vigilância Epidemiológica realizou uma capacitação sobre a Febre do Vírus Chikungunya, direcionada aos profissionais do Controle da Dengue, Centro de Controle de Zoonoses e Epidemiologia.

O treinamento foi ministrado pelo médico Dr. Moacyr Geraldo Pereira que abordou os seguintes temas: grupos e áreas de riscos, sintomas, diagnósticos, casos confirmados e em estudo e os demais tratamentos da endemia.

Equipes são capacitadas para lidar com o vírus / Foto: DivulgaçãoEquipes são capacitadas para lidar com o vírus / Foto: Divulgação

A Coordenadora Municipal do Controle da Dengue e Chikungunya, Maria José Torres Lanza, disse que o objetivo da capacitação foi treinar os profissionais para disseminar informações corretas sobre a doença.

“A ideia é fazer com que esses profissionais conheçam os sintomas e tratamento específico da doença, sabendo inclusive diferenciar o diagnóstico da febre Chikungunya ao de dengue. Essa capacitação faz parte da estratégia do município de enfrentamento da doença, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde”, afirma.

FEBRE CHIKUNGUNYA

A febre chikungunya é uma doença viral parecida com a dengue, transmitida por um mosquito comum em algumas regiões da África. O certo é que o chikungunya está migrando e chegou às Américas. No Brasil, a preocupação é que o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela, têm todas as condições de espalhar esse novo vírus pelo País. Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da dengue. Em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o mosquito começa a transmitir o CHIKV para uma população que não possui anticorpos contra ele. “Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos na nossa cidade”, destaca Maria.

SINTOMAS

Os sintomas da febre Chikungunya também são muito parecidos com os da dengue, incluindo dores no corpo, nas articulações, manchas vermelhas na pele e febre acima dos 38,5º. O vírus pode afetar pessoas de qualquer idade, mas os sinais e sintomas tendem a ser mais intensos em crianças e idosos.
Pessoas com doenças crônicas têm mais chance de desenvolver formas graves da doença. O vírus causador da febre Chikungunya é transmitido pela picada da fêmea de dois mosquitos, o Aedes aegypti, presente em áreas essencialmente urbanas e o Aedes albopictus, presente majoritariamente em áreas rurais. O mosquito adquire o vírus ao picar uma pessoa infectada e após um período médio de incubação de dez dias já se torna capaz de transmitir a doença a um humano.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico depende de uma avaliação clínica cuidadosa e do resultado de alguns exames laboratoriais. As amostras de sangue para análise devem ser enviadas para um laboratório de referência. Casos suspeitos de infecção pelo CHIKV devem ser notificados em até 24h para os órgãos oficiais dos serviços de saúde.

DADOS NACIONAIS

Até o dia 15 de novembro, foram registrados no Brasil 1.364 casos, sendo 125 confirmados em exames laboratoriais e 1.239 a critérios clínicos epidemiológicos. Destes, 532 foram no Oiapoque (AP), 563 Feira de Santana (BA), 196 Riachão do Jacuípe (BA), 1 em Matozinhos (MG), 1 em Coronel Fabriciano (MG), 1 em Belo Horizonte, 1 na Estiva (MG) e 1 em Pedro Leopoldo (MG). “Os mosquitos se proliferam em regiões mais quentes”, conta Dr. Moacyr.

A grande maioria das cidades mineiras tem circulação de pelo menos um desses vetores de transmissão da doença, o que demanda maior atenção tanto dos profissionais de saúde quanto da população.

“Estamos em estado de alerta. A forma de prevenção das duas doenças é a mesma, ou seja, eliminando os mosquitos transmissores. Por isso é fundamental que a população fique atenta para não deixar água parada em caixas d’água, bebedouros de animais, piscinas, calhas e depósitos de lixo, uma vez que nenhum dos dois insetos sobrevive sem água”, finaliza Maria José.

Com informações ASCOM Saúde.



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