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Exportações têm nova queda em Sete Lagoas e balança comercial acumula estragos

Apesar da recuperação em algumas economias internacionais, a crise ainda acumula estragos na balança comercial de Sete Lagoas. Pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais - NEES, do Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM, indica um déficit de US$44,9 milhões nas contas do comércio exterior do município em agosto. Este resultado é a diferença entre os US$34,1 milhões exportados e os US$78,95 em importação, durante o período.

Setor automotivo teve destaque / Foto: DivulgaçãoSetor automotivo teve destaque / Foto: Divulgação

Se comparados com os valores do mês anterior, a exportação apresentou uma queda de 15,79% em agosto. No acumulado do ano, as vendas para o exterior acumulam uma queda de 23,7%, quando comparado com o mesmo período de 2013 e o déficit na Balança Comercial atinge o valor de US$207,4 milhões ao longo de 2014. Por outro lado, as importações tiveram um salto de 32,8% em agosto se comparado com setembro e acumula o montante de US$495,87 neste ano. Com estes resultados, Sete Lagoas deixou o 19º lugar para ocupar a 20º posição no ranking dos municípios exportadores de Minas Gerais.

Novamente, o ferro gusa voltou a ser destaque na pauta das exportações do município. Em agosto, um dos principais produtos de Sete Lagoas teve um crescimento de 7,8%, se comparado com os valores do mês anterior. No acumulado do ano, foram comercializados com o exterior o valor de US$125,3 milhões, o que representa 43,44% do total exportado, mas, em relação ao mesmo período do ano anterior, apresentou uma queda de 1,83%. O produto só fica atrás para o setor automotivo, que detém o maior volume de vendas ao exterior, com participação de 45,2% da pauta.

Entre os principais parceiros no comércio exterior está a Argentina, que comprou de Sete Lagoas em 2014 um valor de US$122 milhões, com participação de 42,35% da pauta, seguida do Estados Unidos, que representa 27,13% das exportações do município. Por outro lado, a Itália continua como o principal vendedor, e representa 60,57% das importações, que já acumula neste ano o montante de US$300,4 milhões.


Com informações ASCOM Unifemm.



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