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Liquidações tentam reverter mau momento vivido pelo comércio em geral

Elas estão para todos os lados em tamanhos variados e bastante coloridas. O objetivo é chamar a atenção de quem está passando pela rua para que entre e faça alguma comprinha. As faixas que informam liquidação estão para todos os lados e em lojas de vários segmentos. Até algodão doce os comerciantes distribuem na porta da loja na tentativa de convencer o cliente a entrar e fechar algum negócio para que as vendas dêem uma alavancada e revertam o mau momento vivido pelo comércio em geral.

Comerciantes fazem de tudo para chamar a freguesia / Foto: Marcelo PaivaComerciantes fazem de tudo para chamar a freguesia / Foto: Marcelo Paiva

Em uma rápida passagem pela Rua Monsenhor Messias, um dos principais pontos de comércio da cidade, é possível ver que várias lojas estão “queimando os estoques”. Algumas até fecham uma das portas para aguçar a curiosidade do freguês. “Colocamos produtos até com 50% de desconto para acabar com o estoque e reformar a loja. Mesmo assim as vendas ainda não deslancharam. Aqui na loja junho foi melhor que julho”, disse Guadalupe Abreu da Favorita Calçados.

Já na De Luana, especializada em lingerie, foi o contrário. De acordo com o gerente Junior Juliano, o mês da Copa do Mundo foi fraco, mas “melhorou em julho”. A loja, ainda segundo o gerente, vendeu 50% a mais um julho em comparação com o movimento apurado em junho. “A gente faz uma liquidação no começo e outra no meio do ano. Apesar de fim de mês ser mais parado mesmo, em julho foi melhor”, comemora Juliano que concorda que o momento do comércio já foi melhor.

Faixas de liquidação estão para todos os lados / Foto: Marcelo PaivaFaixas de liquidação estão para todos os lados / Foto: Marcelo Paiva

As reclamações dos empresários, segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL, de Sete Lagoas, Hudson Viana, estão embasadas em uma “sequência de problemas” que vem se acumulando ao longo dos últimos anos. Hudson acredita que a corrupção, má administração da coisa pública e medidas populistas “que não agregam nada para o comércio” têm peso decisivo para a queda do faturamento dos comerciantes.

Para o presidente, o mês da Copa não foi bom e em julho houve queda de 20% no movimento em comparação com o mesmo mês em 2013. “O momento está triste”, decreta Hudson que, sem muito que fazer, pensa uma campanha com os associados para o fim do ano na tentativa de “trazer alegria para a cidade” e alavancar as vendas. Fora isso, treinamento com os vendedores acontecem rotineiramente para que o atendimento seja cada vez melhor e o cliente saia mais satisfeito.



Por Marcelo Paiva



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