Instalada na cidade desde fevereiro e inaugurada recentemente a fábrica de locomotivas da EMD promete, quando estiver com 100% de funcionamento, cinco mil postos de trabalho diretos e indiretos. Segundo a direção da empresa, prioritariamente, a mão de obra contratada será do município. “Só em último caso, quando não encontrarmos mão de obra na cidade, o que acho difícil, vamos buscar fora”, é o que garante o gerente geral da unidade em Sete Lagoas, José Floriano Xavier.

Fábrica de locomotivas da Caterpillar em Sete Lagoas / Imagem divulgação

Para que a empresa tenha mão de obra disponível na cidade vários convênios e parcerias estão sendo firmados com escolas técnicas de Sete Lagoas. A empresa precisa de pessoas qualificadas em vários segmentos, grande parte são de eletricistas e mecânicos. O eletricista Daniel Gonçalves, formado e morador de Sete Lagoas, está na empresa há um mês. Apesar de trabalhar 12 horas por dia nas últimas semanas, para que a empresa cumpra o compromisso de entregar 10 locomotivas até dezembro, ele comemora a oportunidade. “Estou gostando do trabalho, por causa dos contratos fechados estamos trabalhando muito, até 12 horas por dia, mas com o tempo as coisas vão se acertando”, espera.

A fábrica já conta com parceria da Escola Técnica e também do Senai de onde tem conseguido mão de obra. Se necessário a empresa dará estrutura para que as instituições forneçam cursos para formação de novos profissionais. Neste início de trabalho cerca de 200 pessoas estão trabalhando na unidade. Com o aumento da produção os postos de trabalho aumentam junto e prometem chegar a cinco mil quando a fábrica estiver operando em 100% de sua capacidade, conforme conta José Floriano Xavier, gerente geral da unidade. "A prioridade são profissonais de Sete Lagoas. Novas contratações virão de acordo com a necessidade e ampliação do mercado", conta Floriano.

Caterpillar pretende continuar valorizando mão de obra local / Foto: Marcelo Paiva

Segundo a diretora de RH da Caterpillar, Suely Aparecida Toka Agostinho, a empresa busca efetivamente a valorização da mão de obra e talento local. "Dentro da estratégia global da empresa temos como um de nossos pilares o investimento nas pessoas que formam a empresa. O que é uma fábrica sem trabalhadores? Valorizamos os profissionais da mesma maneira que nos preocupamos com a qualidade do produto que vamos trazer ao mercado", conta Sueli emocionada.

Durante toda a cerimônia de inauguração realizada nesta quinta-feira (29) os trabalhadores foram aplaudidos e evidenciados.

por Marcelo Paiva