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Falha no sistema Android permite invasão de hackear a smartphones

A empresa de segurança Zimperium divulgou na segunda-feira (27) uma vulnerabilidade no sistema Android, com versões 2.2 a 5.1, o problema pode afetar 95% de todos os celulares com a plataforma móvel do Google. Entretanto as versões mais antigas como a anterior ao Jelly Bean podem ter maiores complicações.

Usando apenas uma mensagem multimídia, o hackear consegue invadir o celular à distância, sem levantar suspeitas, pois não necessita de nenhuma ação do dono do aparelho.

“Essas vulnerabilidades são extremamente perigosas porque não exigem que a vítima faça algo para ser atacado. Ao contrário do phishing, em que a vítima precisa abrir um arquivo, esta falha pode ser acionada enquanto você dorme. Antes de acordar, o hacker terá removido quaisquer sinais de que o dispositivo foi invadido e você vai continuar o seu dia como de costume”, detalha o diretor de tecnologia Zuk Avraham.

Smartphone / Foto Ilustrativa: sensacionalista.uol.com.brSmartphone / Foto Ilustrativa: sensacionalista.uol.com.br

O vírus Cavalos de troia instalado no Android pode obter uma série de informações pessoais, como fotos, vídeos, emails e senhas. Em alguns casos os criminosos podem utilizar o microfone de um telefone, de modo que possam escutar conversas íntimas.

O Google informou que a segurança dos usuários é de estrema importância para a empresa, dessa forma já foi liberado patches a parceiros que podem ser aplicadas em qualquer dispositivo. “A maioria dos dispositivos com Android, incluindo os mais recentes, têm múltiplas tecnologias projetadas para tornar a exploração [por hackers] mais difícil. Dispositivos Android também incluem uma sandbox para aplicativos criada para proteger os dados do usuário e outros apps no dispositivo”.

A Zimperium instrui aos usuários a baixar as atualizações do sistema o mais rápido possível. Outra possibilidade para investir na segurança do sistema é o Blackphone, que roda uma versão modificada do Android já preparada para bloquear invasões de hackers usando falhas no código original, mas esse aplicativo não está totalmente liberado no mercado, o que obriga ao interessado entrar em uma lista de espera.


Da redação



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