PF deflagra 2ª fase da Operação Acrônimo e cumpre mandados no DF, MG, RJ e SP
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A Polícia Federal cumpre 19 mandados de busca e apreensão em Brasília (10), Minas Gerais (6 em Belo Horizonte e 1 em Uberlândia), São Paulo (1) e Rio de Janeiro (1), na segunda fase da Operação Acrônimo, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 25.
Os Federai apreenderam na sede da agência de publicidade Pepper, em Brasília, um computador e mochilas com materiais apreendidos. A Pepper é alvo da segunda fase da Operação Acrônimo, deflagrada nesta quinta-feira, 25. A PF também fez busca e apreensão num hangar em Belo Horizonte e num escritório que era usado pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Carolina Oliveira, mulher do governador e um dos alvos da Operação, trabalhou na agência de publicidade.
Os policiais chegaram na sede da agência no início da manhã e a busca prossegue. A ação foi autorizada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, relator da Operação Acrônimo no Tribunal. O magistrado tornou-se relator do caso no Tribunal na semana passada, quando recebeu um pedido de inquérito encaminhado pela Polícia Federal para investigar a suposta participação de Fernando Pimentel no escândalo.
A Operação Acrônimo foi deflagrada no fim de maio, quando foram realizadas buscas na casa da primeira-dama de Minas e na sede de uma antiga empresa que pertencia a ela. Na semana passada, contudo, o caso chegou ao STJ diante de investigações que passaram a envolver a suposta participação do governador de Minas no caso. O caso teve início em outubro de 2014, quando a PF apreendeu um avião que voava de Minas Gerais a Brasília com R$ 113 mil a bordo. Estava na aeronave o empresário Benedito Rodrigues, o Bené, que é próximo a Pimentel e possui empresas do setor gráfico. Bené chegou a ser preso na primeira fase da Operação, mas deixou a cadeia após pagar fiança.
Da Redação com Estadão