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Polícia Federal desarticula grupo que fraudava INSS, prejuízo poderia chegar a R$ 170 milhões

Uma organização criminosa suspeita de fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INNS) no Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Alagoas foi desarticulada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (23).

De acordo com a PF, o trabalho feito em conjunto com o Ministério da Previdência Social e o Ministério Público Federal impediu um prejuízo de cerca de R$ 170 milhões, isso se todos os fraudadores recebessem seus benefícios indevidamente até a expectativa de vida de cada um.

Minas Gerais é um dos quatro estados investigados / Foto Ilustrativa: agu.gov.brMinas Gerais é um dos quatro estados investigados / Foto Ilustrativa: agu.gov.br

O esquema criminoso fraudou a concessão de benefícios previdenciários em R$ 37 milhões. Inicialmente, as investigações identificaram fraudes em 51 benefícios, totalizando R$ 6 milhões. Posteriormente, o esquema atingiu 400 benefícios, totalizando R$ 31 milhões em fraudes.

A Operação Lapa da Pedra (em referência a um sítio arqueológico localizado em Formosa (GO)), foram presas temporariamente quatro pessoas e cumpridos 70 mandados de condução coercitiva e 78 de busca e apreensão nas cidades goianas de Formosa e Goiânia; Palmas, no Tocantins; Maceió, em Alagoas; Uberlândia e Buritis, em Minas Gerais; além do Distrito Federal.

O grupo, que contava com apoio de servidores públicos da Previdência Social, pode estar agindo há mais de dez anos. Eles fraudavam benefícios urbanos e rurais a partir da inclusão de dados falsos em sistemas previdenciários, possibilitando a concessão de benefícios a quem não tinha direito. Ainda segundo a PF, várias pessoas serão submetidas à nova perícia médico previdenciária para identificar se a concessão de benefícios ocorreu de forma fraudulenta.

Em nota a PF informou que: “Na área rural, “os suspeitos” concediam benefícios, por vezes, com auxílio de declarações falsas do Sindicato Rural local. Todo o esquema criminoso contava com apoio de despachantes, contadores, empresários, atravessadores junto ao INSS, podendo ter a participação de advogados”.

Os investigados responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, falsificação previdenciária, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de informações e organização criminosa. Além das penalidades, caso seja confirmada a fraude, os beneficiáros flagrados terão os benefícios extintos e terão que devolver os valores recebidos indevidamente.


da redação com Agência Brasil



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