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Corpo de aeromoça foi encontrado dentro de uma mala no interior de São Paulo

A aeromoça Michelli Martins Nogueira de 31 anos, que trabalhava na companhia de aviação Azul, foi encontrada morta dentro de uma mala às margens da represa do Atibainha, em Nazaré, São Paulo, na noite de segunda-feira, 9.

A Polícia suspeita do esposo da vítima, Julio César Arrabal, o qual também foi encontrado morto na casa onde os dois viviam em Sumaré, SP. Para o delegado José Henrique Ventura, existem evidências que os levam até o suspeito.

O crachá da aeromoça foi encontrado próximo ao corpo / Foto:  Edison Temoteo/Futura Press/ Estadão ConteúdoO crachá da aeromoça foi encontrado próximo ao corpo / Foto: Edison Temoteo/Futura Press/ Estadão Conteúdo

"O caso está quase esclarecido. Há algumas evidências quando você percorre o caminho entre o crime e o criminoso. O carro estava em frente à casa do suspeito com uma luz acesa, e o homem estava pendurado e enforcado, com marcas de sangue dentro da casa", afirmou Ventura. Ainda não há informações precisas sobre a motivação do crime, o casal, porém apresentava um histórico de desavenças, disse o delegado.

A Polícia Civil encontrou o corpo da comissária depois de uma denúncia anônima. Ao lado do corpo, havia outra mala com os documentos da vítima. "O corpo foi jogado em uma ribanceira e, aparentemente, ela foi morta com pancadas na cabeça. Há marcas de lesões no crânio e na boca. No restante do corpo, não há vestígios de lesões, nem de violência sexual", afirmou o delegado Luiz Carlos Ziliotti, de Nazaré, SP.

Mala em que estava o corpo de Michelli Martins Nogueira / Foto: Edison Temoteo/Futura Press/Estadão ConteúdoMala em que estava o corpo de Michelli Martins Nogueira / Foto: Edison Temoteo/Futura Press/Estadão Conteúdo

A Guarda Municipal encontrou no imóvel do casal, Julio Arrabal enforcado na escada. O caso foi registrado como suicídio na delegacia de Sumaré. De acordo com o Boletim de Ocorrência, BO, ainda foram encontrados uma faca suja de sangue, uma garrafa quase vazia de vodca, vestígios de consumo de drogas, sete embalagens vazias usadas para armazenar drogas estavam dentro de um cesto no banheiro e havia uma nota de R$ 2 enrolada em um quarto.

Dentro do carro os policiais encontraram objetos pessoais da aeromoça, dentre eles estava um notebook. Foi realizada perícia na casa, no carro do suspeito e às margens da represa, onde o corpo foi encontrado. Nesta terça-feira, 10, a polícia deve começar a ouvir testemunhas, para reunir provas sobre o caso. 

"Temos fatos, mas não temos provas técnicas. Hoje vamos começar as oitivas e também vamos aguardar os resultados da necropsia e dos exames toxicológicos dos corpos", disse o delegado.

Por nota a companhia aérea lamentou a perda da tripulante e diz dar todo suporte necessário para as investigações. ”A companhia está prestando toda assistência necessária à família e colaborando com a Polícia Civil, razão pela qual a Azul não vai comentar o assunto."


Com G1 Vale do Paraíba e Região



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