Logo

Cônjuges de parlamentares terão direito a passagens aéreas

A Câmara dos Deputados decidiu na quarta-feira, 25, o aumento dos benefícios aos parlamentares. O presidente da Casa, Eduardo Cunha, anunciou as medidas, que serão adquiridas em abril.

Os cofres públicos terão mais R$110 milhões de despesas para arcar com a medida nos anos de 2015 e 2016. Segundo Cunha a Câmara fará cortes para poder bancar o aumento dos benefícios e ainda afirmou que não haverá “gastos extras”.

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em pronunciamento sobre os reajustes da Casa / Foto: Gustavo LimaPresidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em pronunciamento sobre os reajustes da Casa / Foto: Gustavo Lima

Os gastos destinados ao pagamento dos funcionários dos gabinetes, teve reajuste de 18%, correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, acumulado desde julho de 2012. O valor passa de R$78 mil para R$92 mil. Só neste ano serão gastos R$ 97 milhões e em 2016 R$129 milhões.

A verba mensal para gastos como aluguel, alimentação, transporte, entre outros, foi reajustado em 8%. Só esse reajuste custará mais R$ 12,5 milhões este ano e R$ 16,6 milhões a mais no ano que vem.

O auxílio-moradia dos deputados foi reajustado em 10,5%, passando de R$ 3.800 para R$ 4.200, aumento de R$ 663,8 mil este ano e R$ 885 mil em 2016.

Além dos benefícios aos parlamentares, os seus cônjuges terão direito a passagens aéreas para viagens até Brasília. Informou Eduardo Cunha.

O presidente ressaltou que o reajuste leva em consideração apenas a inflação e não representa mais gastos para a Casa. Para equilibrar a conta, será necessário fazer uma série de cortes no mesmo valor do aumento. A promessa é cortar investimentos, custeio, compras de equipamentos e materiais permanentes e contratos, mas não há detalhes disso.

A medida para o cônjuge segundo Cunha, não vai custar um centavo. Todo acréscimo terá um corte correspondente em outras despesas que já foram quantificadas e serão cortadas. Se tivesse qualquer aumento de despesa, nós não faríamos.

A mudança ocorre dois meses após o Congresso aprovar o aumento dos salários de deputados, senadores e ministros do Supremo Tribunal Federal, STF, o novo teto do funcionalismo será de R$ 33,7 mil. Antes, os parlamentares recebiam R$ 26,7 mil e os ministros do Supremo, R$ 29,4 mil. O Brasil terá que desembolsar R$1 bilhão neste ano só para bancar o novo salário.


Com Notícias r7



Publicidade

© Copyright 2008 - 2024 SeteLagoas.com.br - Powered by Golbe Networks