Tabela referencial de frete foi um dos requisitos assinados entre governo e caminhoneiros
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Governo e caminhoneiros chegaram a um acordo na reunião no Ministério dos Transportes, que durou a tarde e a noite de quarta-feira, 25. Para o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, CNTA, Diumar Bueno, considerou que o acordo trouxe ganhos históricos para a categoria.
O governo prometeu sancionar a Lei dos Caminhoneiros sem vetos, e prorrogar por 12 meses as parcelas de pagamento de caminhões adquiridos pelo Programa Procaminhoneiro, também negociaram uma tabela referencial de frete. A classe pediu ao governo que atue na negociação com os empresários quanto ao frete.
O ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, informou que as medidas assinadas na reunião só serão implantadas após a liberação das estradas de todo o país, e fim dos protestos. “Só vai ser cumprido o que nós combinamos na hora que for liberadas as estradas”.
O presidente da CNTA, também solicitou aos colegas da categoria que liberem as vias. “Diante da gravidade que se encontra o país neste momento, nós pedimos a sensibilidade dos caminhoneiros de liberar as rodovias pelas conquistas que tiveram aqui”, ressaltou Diumar.
Na última terça-feira dez estados tiveram vias bloqueadas pelo protesto da categoria, com a paralisação, várias empresas e cidades tiveram prejuízos. Dados da Confederação Nacional dos Transportes, CNT, divulga que 61% da carga do Brasil é transportada via estradas. Com os bloqueios o impacto na economia é grande, a oferta cai e se eleva os preços.
Em Minas fábricas como Fiat e Forno de Minas tiveram que parar a produção por falta de matéria-prima. A Central de Abastecimento de Minas Gerais, CeasaMinas, a redução na oferta de hortifrúti fez os preços subirem em média 7,8% na cotação de ontem, dia 25.
Com Agência Brasil / O Tempo