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Advogado paulistano ganha na justiça direito de ter água independente da crise hídrica

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, Sabesp, empresa que presta serviços de água e esgoto no estado, foi obrigada a cumprir ordem judicial de fornecimento de água na casa do advogado Marco Antônio Silva, residente na Vila Medeiros.

Advogado Marco Antônio Silva que entrou com ação contra a Sabesp / Foto: Julia ChequerAdvogado Marco Antônio Silva que entrou com ação contra a Sabesp / Foto: Julia Chequer

Segundo decisão judicial o descumprimento da ordem acarretará multa para a companhia de R$200 ao dia. Para isso foi implantado na residência do advogado um aparelho que mede a pressão da água que chega ao imóvel. A empresa não informou como funciona o equipamento, mas com a crise hídrica a Sabesp tem reduzido a pressão da rede na cidade.

O advogado não pode sofre cortes de abastecimento de água sem aviso e, segundo ele, enquanto a Sabesp não decretar oficialmente um racionamento, sua residência não pode faltar água. Ele entrou na justiça em maio de 2014, ainda neste mês uma liminar, provisória, garantiu o pedido. A decisão oficial saiu em 29 de dezembro.

Para Silva, muitos consumidores deveriam ter feito o mesmo que ele, ainda assim na sua vizinhança há divergência de ideias. O Sr. Fernando Vicente da Silva de 61 anos, não acha justo só o advogado ter água na rua. Já para a dona de um bar, Rosaly Pereira, a atitude do advogado lhe deu bons resultados. “Desde que colocaram o aparelho na casa dele, não faltou mais água aqui”, comentou.

De acordo com uma nota divulgada pela companhia, ela vai recorrer. A Sabesp destaca ainda que “neste momento crítico, o interesse coletivo deve ir acima do interesse particular”.


Com A Folha



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