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Mariana Chebly

Twitter, a mais nova febre da internet!

 
Fim de ano, férias... acabei ficando alguns bons dias sem escrever. Mas agora estou de volta e prometo para vocês e os analistas desse portal (que devem estar querendo me matar) que vou enviar as colunas nas datas corretas. Rs! Bom, durante esse tempo sem escrever, vi tantas coisas, fui em tantos lugares, e sempre pensava “esse assunto é legal para a coluna”, mas ficou difícil de escolher um e alguns eu já até esqueci. Então decidi hoje falar um pouco sobre uma febre da internet atualmente, o Twitter.

 
O Twitter é um sistema de microblogging que possui a pergunta: “O que você está fazendo” e uma caixa de texto limitada a 140 caracteres. É uma ferramenta extraordinária de monitorização de informação, interação entre diversas pessoas, serviços ou entidades que nos interessam e auto-promoção.
 
Quando pesquisei mais sobre ele, acabei não me interessando muito. Pensei que seria um site inútil, mas acabei me enganando. Fui lá e me inscrevi para saber realmente do que se tratava. Nos primeiros 10 minutos eu odiei, depois de 30 minutos eu comecei a amar! É uma forma de você ficar por dentro dos assuntos que te interessam, em um mesmo lugar. Você apenas tem que saber escolher as pessoas, blogs, empresas, certas para seguir. Assim, você passa a receber dicas, notícias, tira dúvidas, divulga eventos, tudo em um mesmo lugar. Algumas ferramentas podem facilitar o uso do twitter, como plugins para Firefox, integração com blogs, celulares, Smartphones, google talk, msn, ICQ e outras muitas ferramentas que você consegue achar pesquisando no google. Só falta postar no twitter por telepatia! Do jeito que a internet está caminhando, acho que pode até ser possível algum dia. Rs!
 
Mas, voltando a questão do ser útil ou não. Claro que o Twitter se torna realmente útil, quando tem informações bacanas e interessantes a serem divulgadas e não quando a pessoa escreve “estou tomando banho” “fui na padaria” “estou de TPM”. Imagina que tédio? Aí realmente não dá. O twitter é uma ótima ferramenta para ser utilizada por empresas para divulgar seus produtos, serviços, além de contar com informações em tempo real.

No orkut, já conhecido por todos, usamos os termos “adicionar”, no twitter é utilizado os termos “follow”(seguir) e “follower” (seguidor).

Aconselho todos a experimentar, mas considero-me uma péssima utilizadora. Sou naturalmente uma follower (seguidora) pois estou muito mais interessado nos recursos que outros partilham do que em partilhar os meus. Não se trata de egoísmo ou de querer guardar as descobertas só para mim, é realmente falta de tempo. Gostaria de escrever mais por lá...
 
Veja abaixo minha página:
 


Para quem desejar se inscrever, só clicar aqui www.twitter.com. É todo em inglês, mas é muito fácil e rápido de registrar-se. E para quem quiser me seguir por lá, o meu é www.twitter.com/mchebly.


Mariana Chebly
Publicitária
www.bolhascomunicacao.com.br
mariana@bolhascomunicacao.com.br

Humilhação para alertar a bebedeira

 

"Don't drink too much - stay gold" ("não beba demais, fique limpo") é o título da campanha na Alemanha que alerta os jovens sobre os perigos do abuso de álcool.

Imagens de pessoas bêbadas em situações humilhantes foram impressas em bolachas de chopp mostrando o "antes" e o "depois" de uma bebedeira.

Esta imagem abaixo é um exemplo de como é a campanha. De um lado, mulheres festejando numa festa, mas ao virar do outro lado, uma delas encontra-se deitada sobre uma mesa em um parque completamente bêbada, apenas de lingerie.
 
 
Em outros exemplos podem ser vistos uma torcida festejando na arquibancada de um lado e, do outro, um torcedor desmaiado, coberto de vômito. Tem ainda uma em que um torcedor comemora com amigos de um lado e, do outro, aparece com o rosto ensangüentado.

O objetivo da campanha é atingir jovens entre 14 e 21 anos, que estão se envolvendo cada vez mais em crimes por causa da bebida. E segundo o Ministério da Saúde alemão, o número de jovens internados com intoxicação alcoólica dobrou nos últimos anos.

O caminho desta campanha é bem parecido com a de advertência sobre cigarros. Ambas buscam mostrar a conseqüência dos atos.

Deveríamos usar essa campanha como “exemplo” para muitos países, inclusive o Brasil.

E por falar em cigarros... não posso deixar de opinar sobre essas imagens nas embalagens.

Na minha opinião imagens fortes podem, causar sim, uma certa rejeição por parte de alguns, mas não acho que uma pessoa viciada por qualquer que seja a substância, deixe o vício por isso. Mas para conscientizar aqueles que não fumam, pode sim, ser eficaz.

Mas não adianta ficarmos focados somente nas embalagens. Nas novelas o verdadeiro galã tem sempre que estar dando charmosas baforadas e as mais inteligentes e independentes mulheres fumam...

Isso também não é um “incentivo” para muitos começarem ou continuarem a fumar? Deveríam colocar preços como na europa, onde tem países que uma carteira de cigarro, onde aqui pagamos R$ 3,25, chegam a custar o equivalente a R$ 45,00.

Imagina quem normalmente fuma 3 maços por semana? Estaria gastando em média R$ 540,00 por mês.  

Quando dói no bolso... já viu né? Normalmente funciona...
 

Mariana Chebly
Publicitária
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mariana@bolhascomunicacao.com.br

 

 

Cervejas e Mulheres

Aqui no Brasil, a publicidade-cervejeira é bem limitada a boteco, pagode e mulheres. E, mulheres também bebem, claro. Mas será que não funcionaria melhor uma coisa mais, digamos assim, assexuada?

Para alguns, é impossível vender cerveja sem mulher.

Em cinco anos, desde que as mensagens de advertência começaram a ser veiculadas ao final das propagandas de cerveja, por orientação do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), a evolução é nítida.  
 
Se antes o aviso aparecia tímido, exibido apenas em um canto do anúncio, agora o "Beba com moderação" é exposto em letras garrafais em todas as peças publicitárias e, nos vídeos, até narrado pelo ator principal. Outras mensagens ganharam espaço, como "Se dirigir não beba" e "Este produto é destinado a adultos". Tomar cerveja em cena também foi proibido.
 
Enquanto isso, o velho truque de associar mulher e cerveja passou a ser usado com algum cuidado, embora ainda seja o principal apelo nos cartazes em pontos-de-venda.
 
Não gosto das ações do mercado de bebidas que usam a mulher como objeto sexual. Não por eu ser mulher, claro que não. Mas por achar que tem muitas mentes criativas que podem fazer algo melhor do que apenas associar mulher a cerveja. Nas novas restrições a anúncios de bebidas, ditadas pelo Conar, que entraram em vigor desde 10 de abril de 2008, é definido que o apelo à sensualidade não deve ser a tônica da mensagem e modelos não podem ser tratados como objetos sexuais.
 
As mudanças podem não ser simples de seguir, mas me parece que todos estão ficando atentos as doses de sensualidade na propaganda.  

Claro que tem alguns bons comerciais que não tiveram mulheres e que merecem destaque, mas hoje, quero colocar aqui, o filme mais recente da cerveja irlandesa Guiness que merece um registro, antes de tudo porque é muito bom.
 
 
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Saúde, amigo!

Novas ações publicitárias

Dessa vez eu me superei na entrega da coluna e os analistas de plantão já devem estar querendo me matar... Então para me redimir, hoje não vou falar somente sobre um determinado assunto, e sim sobre algumas ações que me chamaram atenção nessas últimas semanas.

A primeira foi da Gol. “Chega um dia em que todo mundo percebe como é fácil voar”. Esse é o mote da nova campanha institucional da Gol, criada a partir da transformação provocada com a chegada da empresa ao mercado nacional. O material foi criado pela agência AlmapBBDO.
 
 
A campanha usa a imagem da lagarta e de sua transformação em borboleta para mostrar como é fácil voar com a Gol, companhia que sempre ofereceu condições de pagamento especiais, fazendo com que cada vez mais pessoas pudessem comprar passagens aéreas.

A campanha é composta por filme veiculadas em TV e Cinema e composta também por vinhetas, anúncios impressos (com direito a encarte especial na revista Veja), PDV, peças de internet e canais, como Elemídia (monitores instalados em elevadores, academias, shopping e universidades) e Eletromídia. Mas o que me chamou mais atenção foi a ação online, através do hot site. No hotsite, a transformação da lagarta em borboleta vira um game. O jogo tem duas fases: na primeira a lagarta precisa completar a frase “Voe GOL” com as letras que estão espalhadas num cenário. Depois de passar à próxima etapa, a lagarta vira uma borboleta que voa por um globo onde estão destacados pontos turísticos dos 56 destinos operados pela Companhia no Brasil e América do Sul. Achei super bacana. Vale a pena dar uma passadinha por lá.

Basta clicar no link do hot site (www.borboletasgol.com.br
 

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 Quem aderiu, recentemente, a publicidade no metrô de NY, foi o poderoso Google. (pra variar... onde o Google não está, não é minha gente!? Rs).

 

O Metrô era muito pouco explorado nesse sentido. Demorou para descobrirem que isso pode ser uma boa para falar com a grande massa.

 

Agora é esperar, porque daqui a pouco vai aparecer muitas ações criativas. E não deixarei de citar aqui. 

 

Impressoras Canon

 

Li sobre essa ação e não pude deixar de comentar, porque tocou exatamente na minha “ferida” e acho que pode tocar na sua também! Rs...
 
Quantas vezes você não passou por isso: mandar para a sua impressora um documento e quando está na metade da impressão o papel enrosca dentro dela e rasga? A agência Daehong Communications, Seoul, desenvolveu essa ação para as impressoras Canon demonstrando alguns probleminhas de impressão.

 
 
 
Off irritação, On Canon.

Off “papel entalado”,
 
On Canon. You Can On 
 
 
Não que seja uma “coisa de outro mundo”, mas eu achei super inteligente e resolvi compartilhar aqui. Faz com que o consumidor se lembre sobre os problemas que sua impressora lhe faz passar. Acho que funciona!

Bom, por hoje é só! Na próxima coluna, venho com mais novidades..
 
Mariana Chebly
Publicitária
www.bolhascomunicacao.com.br
mariana@bolhascomunicacao.com.br

Compras online e mundo real

 

E chega mais uma edição da coluna. Tem semanas que acabo não pensando em nenhum assunto com algo mais pessoal para escrever, mas acabei batendo o olho em uma pesquisa que me chamou a atenção e decidi comentar a respeito.


No dia 09 de setembro de 2008, a comScore divulgou os resultados da audiência de sites e-commerces, medidos pela ferramenta World Metrix durante o mês de julho de 2008 no Brasil. O site mais visitado foi o Mercado Livre com 10,1 milhões de acessos, seguido por Buscapé com 4,8 milhões e o Submarino com 4,6 milhões.

 

 

A pesquisa foi realizada com base em 25 milhões de internautas que acessam a rede em casa e no trabalho. Em julho, mais de 66% visitaram websites de compras. A apuração desconsiderou os acessos por celulares e computadores públicos e, mesmo assim, foi maior a base de medição em relação aos outros institutos de pesquisa como o Ibope/NetRatings.


Depois de ler sobre esses dados, parei para pensar sobre as diferenças entre compras online e no mundo real. Além das facilidades do mundo online de se comparar preços e pesquisar em diferentes lojas online, de múltiplos segmentos, penso também na experiência qualitativa por trás destas interações.

 

Segurar um livro e folhear suas páginas. Tudo bem que já podemos fazer isso através de alguns programas, mas para aqueles que primeiro aprenderam a lidar com o mundo físico e depois conheceram o mundo digital, não é a mesma coisa. Meu pai mesmo, não consegue entrar em um site e ler um jornal todo como ele faz com o impresso. E nem preciso chegar até meu pai, na verdade isso também acontece comigo.


Mas, concordamos que com a velocidade com que tudo “vai para dentro do computador”, não vai demorar muito para que surja uma geração que não terá a oportunidade de comprar um livro em uma livraria como nós fazemos hoje.


Hoje em dia o que percebemos é uma série de tentativas de se passar coisas e conceitos do mundo físico que nos são familiares, para o mundo digital. Um exemplo. O iPhone. A Apple tem se mostrado uma das empresas de ponta no aspecto reinvenção. Eles se reinventaram com o iPod e parece terem conseguido novamente com o iPhone.

 

Alguns ainda não pôde experimentar a tecnologia multi touch do iPhone ou do recém lançado iPod Touch, mas ao que parece, a Apple lançou no mercado uma maneira realmente nova de se interagir com as informações digitais. Uma das disposições da Apple é justamente redefinir nossa experiência digital, fazendo com que objetos digitais pareçam e se comportem como seus “primos” do mundo físico. Isto significa criar coisas tão intuitivas quanto àquelas do mundo real.


Tentar mesclar e reconciliar nossas experiências no mundo digital e físico não é algo fácil. Muitas tecnologias estão tentando criar uma combinação que produza uma experiência do usuário ao mesmo tempo consistente, simples e rica. A porta para o sucesso é garantir que este mix entre físico e digital não confunda o usuário. As novas tecnologias devem inventar novas maneiras de “remixar” elementos, mantendo os usuários felizes e satisfeitos.