Moradora do Bairro Fátima há 17 anos, Beatriz Fátima, que atualmente reside na Rua Antônio Teixeira Guimarães, conta que, desde que se mudou para a casa onde vive hoje, sofre com a falta de água. Nos últimos dias porém, a dona de casa relata que a situação “esta insustentável”, tendo em vista o calor e a falta de da água na região vem aumentando consideravelmente.

Inconformada com a situação, ela relata que chegou a ligar diversas vezes para o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) porém, até o momento, não recebeu uma explicação que justificasse a falta de água. “A gente liga para lá, mas eles dizem que não é falta de água, mas sim um problema na região. Só que até o momento eles não falam qual é o problema e enquanto isso a gente tem que acordar às cinco horas da manhã para pegar água, antes que ela acabe”, afirma a moradora.

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Quem também não agüenta mais acordar de madrugada em busca de alguns baldes de água é Rosilda Lacerda. Com duas três crianças, uma idosa e uma pessoa grávida em casa, Rosilda conta que nesta madrugada não deu sorte, pois a água que veio foi pouca e deu apenas para lavas algumas vasilhas sujas, além de poucas peças de roupas. “É sempre assim. Falta água e eu não agüento mais ficar sem ter água para nada”, desabafa.

Beatriz conta ainda que, de vez em quando, um caminhão pipa aparece na região para abastecer algumas casas, mas que a solução paliativa não tem resolvido o problema. “A gente tem que descobrir o que está acontecendo. Tem ruas como a Aloísio Ferreira de Souza, que tem água, mas outras como a Rua da Mata, que também sofrem com o problema. O que está acontecendo aqui, também acontece no Bairro Boa Vista. Eu particularmente nunca vi uma equipe do SAAE vir aqui para verificar o problema”, relata.

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Nossa equipe de reportagem tentou entrar em contato com o SAAE durante esta manhã, porém ninguém foi encontrado para falar do assunto. Tão breve houver uma resposta por parte da autarquia ela será levada ao conhecimento de nossos leitores.

Cíntia Rezende

da redação