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Como a alimentação pode ajudar na regulação da Tireóide

Localizada no pescoço, sobre a traquéia, a tireóide é a glândula respronsável pela produção dos hormônios triiodotironina e tiroxina, que atuam em praticamente todas as funções do organismo: regulam o desenvolvimento físico e mental, o metabolismo, as funções nervosas e musculares, a circulação sanguínea e influenciam na ação de outros hormônios, como a insulina. Para seu bom funcionamento, a tireóide necessita de um elemento específico: o iodo. Tanto a falta quanto o excesso desse mineral causam problemas, com sintomas opostos: o hipertireoidismo e o hipotireoidismo. Entre outras causas estão: desequilíbrio hormonal, problemas hereditários ou congênitos, infecção, mau funcionamento do sistema imunológico.

HIPOTIREOIDISMO

Ocorre quando a glândula tireóide produz menor quantidade de hormônios do que o necessário, o que provoca uma diminuição geral da atividade do organismo. Ao contrário da Doença de Graves, no hipotireoidismo o metabolismo desacelera, podendo ocorrer o ganho de peso. A atividade cerebral fica mais lenta, o ritmo da freqüência cardíaca diminui, há tendência a sonolência, apatia e até depressão. Fraqueza muscular, cãibras e fadiga também são freqüentes. Podem ocorrer ainda obstipação intestinal, retardo no crescimento e perda de apetite (o aumento de peso, em geral, é resultado de edemas). Os cabelos ficam quebradiços.
Normalmente, essa disfunção é causada por inflamação crônica devida a um distúrbio auto-imune, pela falta de iodo ou pela presença de nódulos na tireóide.

Como a alimentação pode ajudar:

•    Aumentar o consumo de água, de cereais integrais, verduras, legumes e frutas, especialmente ricos em vitamina C (acerola, laranja, mamão, goiaba, alho, rabanete, pimentão), vitamina E (oleaginosos em geral, germe de trigo, ovos) e em selênio (frutos do mar, alho, cebola, cogumelo, ovos).     
            
•    Fracionar a alimentação diária, com devagar e mastigar bem, o que aumenta a sensação de saciedade e ajuda a evitar o ganho de peso.

•    Reduzir a ingestão de alimentos ricos em gorduras saturadas e colesterol, como carnes gordas, ovos e embutidos.
Outros cuidados

•    Manter equilibrada a ingestão de iodo. Como o sal de cozinha é fonte mais comum deste mineral, verificar na embalagem se contém a dose recomendada pelo Ministério da Saúde (40 a 60 mg de iodo por Kg de sal)

•    Praticar exercícios físicos.
 
Até a próxima.
 
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Pós graduada em Nutrição Humana e Saúde pela UFLA, Graduada em Nutrição pela UFOP. Atua na área da saúde pública no NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), área hospitalar (Hospital Dr. Pacífico Mascarenhas) no município de Caetanópolis, na área de educação como docente no CEFAP (Centro de Educação e Aperfeiçoamento Profissional) mnistrando aulas de bioquímica e Nutrição e Dietética e também atua na área clínica com atendimentos personalisados em casa (Home Care).